Além de Anderson Silva, Maurício Shogun e Rodrigo Minotauro, o público brasileiro poderia ver outro ídolo nacional do MMA, Wanderlei Silva, no UFC Rio em 27 de agosto. Porém, por decisão do próprio "Cachorro Louco", serão os torcedores de Las Vegas que terão o privilégio de ver o brasileiro lutar em seu retorno ao octógono, neste sábado, no UFC 132. Wanderlei revelou nesta quinta-feira que estava escalado para o evento da Arena da Barra, mas pediu para lutar mais cedo.
O curitibano mora em Las Vegas, onde abriu sua própria academia, a Wand Fight Team, e escolheu lutar mais perto de casa. Além disso, ele se disse pronto para lutar agora, após 16 meses afastado por conta de uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho.
- Pedi para o Dana White para lutar aqui. Foi uma junção de fatores. Tinha esse evento antes, já na época em que eu estaria pronto pra lutar, e é muito perto de casa. O MGM Grand (ginásio que receberá o UFC 132) fica a três minutos da minha casa - contou Wanderlei em teleconferência com a imprensa brasileira.
Outro fator que contribuiu para a escolha foi a proximidade com o aniversário de Wanderlei - ele completa 35 anos no domingo e espera cantar "Feliz Aniversário" - ou "Happy Birthday", já que estará nos EUA - após uma vitória sobre Chris Leben. O curitibano escolheu a dedo o adversário, por ter um estilo parecido com o seu.
- O cara tem um estilo de luta bom, não vai ficar correndo de mim. Abre um precedente para uma luta boa, com mais "tête-à-tête", como dizem. Estou num ponto da minha carreira que entro para dar meu melhor. Gosto de entreter e fazer lutas emocionantes. Sou kamikaze mesmo, comigo é matar ou morrer - afirmou.
- Ainda não tenho um lugar, estou procurando em vários estados, talvez no Norte ou Nordeste. Quero muito montar uma estrutura no Brasil para trazer novos talentos para meu time, sem fins lucrativos. Tem muitos talentos no país que não conseguem continuar no esporte por não ter condições de pagar uma condução, ou um suplemento, ou a própria academia - explicou Wanderlei.Apesar da escolha de enfrentar Leben nos EUA, o "Cachorro Louco" não negou a saudade do país, pra onde quer voltar apenas para aproveitar os amigos e família, não para lutar. Em vez disso, Wanderlei pensa em contribuir com o MMA no Brasil de outra forma: investindo nos jovens talentos. O lutador citou a falta de estrutura que vem levando vários treinadores e promessas para o exterior e contou que pretende montar uma filial de sua academia no país para formar novos lutadores.
Colaboração: Globo.com
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