R7: OS MAIS BIZZAROS LUTADORES DE MMA DA HISTÓRIA

Grandes atletas, com sólida formação em várias artes marciais, acompanhados por nutricionistas e com estratégias bem planejadas para cada luta. É este o perfil de um lutador vencedor no MMA atualmente. Com o tempo, o esporte ficou mais profissional, o que acabou criando um certo padrão de sucesso. Mas nem sempre foi assim.

A história das artes marciais mistas tem uma série de exemplos de lutadores que fugiram dos padrões - seja, eles físicos, técnicos ou comportamentais. No mundo do MMA, eles costumam ser chamados de "freaks", palavra em inglês que significa estranho. Muitos deles são, mais do que estranhos, figuras que ficaram na memória dos fãs do esporte.

Veja abaixo exemplos de freaks da história do MMA

Akebono Taro - o havaiano era um sumô-san respeitado até tentar a sorte no MMA. Com seus cerca de 230 quilos, virou alvo fácil para adversários mais técnicos, como o brasileiro Royce Gracie. Disputou quatro lutas em eventos como o K-1 e o Hero's, e perdeu as quatro.

Hong Man Choi - o gigante sul-coreano de 2,18 metros começou a carreira no MMA com vitória e logo teve a chance de enfrentar lendas como Fedor Emelianenko e Mirko Cro Cop. Depois de perder para ambos, ainda fez lutas menores até sumir dos holofotes.

Zuluzinho - o brasileiro Wagner da Conceição Martins, filho do lendário Rei Zulu, começou bem a carreira no MMA. Depois de nove vitórias seguidas, teve a chance de enfrentar o russo Fedor Emelianenko, em 2005, no Pride. Perdeu em 26 segundos. O lutador, de 2,03 metros e mais de 180 quilos, foi derrotado também por Minotauro, antes de passar a disputar combates menores.

Kimbo Slice - nascido nas Bahamas, o brutamontes ficou famoso por colocar na internet suas brigas na rua, em que era implacável com os adversários. A fama rodou o mundo e o levou ao cinema e ao UFC. Mas ele acabou demitido após derrota para Matt Matrione, em 2010.

Tank Abbott - um dos 'freaks' mais bem sucedidos da história do MMA, Abbott fazia sucesso em brigas nos bares e nas ruas de Hintington Beach, na Califórnia. Foi defendendo o estilo de "briga de rua", que ele chegou ao UFC, em 1995, na sexta edição do evento. Nos primeiros combates, Tank conseguiu relativo sucesso. Mas com a profissionalização do esporte, acabou superado. Perdeu para os brasileiros Vitor Belfort e Pedro Rizzo - este último, na primeira edição do UFC no Brasil.

Butterbean - campeão superpesado de boxe por associações menores, o norte-americano Eric Esch resolveu se aventurar no MMA em 2003. Com uma carreira de altos e baixos, sempre foi destaque muito mais pela barriga proeminente. Mas, ainda assim, tem um cartel considerado bom: 17 vitórias, oito derrotas e um empate. 

Bob Sapp - ex-jogador do Chicago Bears na NFL, acabou se afastado do futebol americano devido ao abuso de anabolizantes. No MMA, teve seus melhores momentos já nas primeiras lutas, pelo Pride. Em seu terceiro combate, fez duelo histórico com Rodrigo Minotauro, e acabou perdendo com uma chave de braço.

Charles Bennett - o norte-americano entra na lista não por seus atributos físicos - ou pela falta deles. Mas Charles Bennett sempre fugiu dos padrões de comportamento durante suas lutas. Ficou famoso por brincar com adversários, botar a língua para fora, sempre olhando para as câmeras, durante suas lutas, e até cantar antes do início dos combates, quando os lutadores costumam se encarar.

Colaboração: R7