Os lutadores estão com o 'sinal de alerta' ligado. Maia foi derrotado por pontos na última apresentação contra o filipino Mark Muñoz, na edição 131 (junho de 2011), e precisa correr atrás do prejuízo para retomar a trilha até o cinturão.
Santiago foi nocauteado pelo norte-americano Brian Stann, no UFC 130 (maio de 2011), na atuação que marcou o retorno para a Ultimate após cinco anos. O carioca vinha de temporadas convincentes no Sengoku, no qual detinha o cinturão dos médios.
O confronto de estilos guarda fatores interessantes. Grande adepto do Jiu-Jitsu, Demian Maia é um dos lutadores com melhor padrão da arte suave adaptada às características modernas do MMA. O rol refinado de finalizações - tanto por cima quanto por baixo - o tornou conhecido, mas também previsível.
Assim, o paulista atualmente tem se dedicado mais a aprender os segredos do combate em pé. Mesmo ainda relativamente longe do ideal, tem mostrado evolução gradativa nos últimos combates, com destaque para movimentação mais consciente e dosada, além do uso dos jabs e diretos mais eficiente.
No solo, Maia é um dos mais eficientes em transformar posições e finalizar com o clássico mata-leão (estrangulamento pelas costas). A defasagem do lutador ainda está nas transições entre os três campos distintos (trocas de golpes/quedas/solo) e na capacidade de equilibrar estas características, fato que ainda foi exposto na última apresentação.
Santiago é atleta de maior potência física. No solo, sabe bem utilizar o peso corporal para estabilizar posições e trabalhar socos e cotoveladas, além de ter boa variação de raspagens e grande poder de finalização. O destaque é o triângulo, sempre afiado.
Em pé, o destaque são os cruzados na média distância e os chutes baixos, usados tanto para fintar quanto para acumular danos ao oponente. As versatilidades nos nocautes também impressiona, com joelhadas voadoras e chutes altos variados.
Colaboração: Yahoo Esportes
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