Uma derrota por decisão unânime e uma vitória por finalização. Esse é o retrospecto de Vagner “Ceará” Rocha no UFC, que dia 15 de fevereiro, contra Jonathan Brookins, entra no octógono da organização pela terceira vez. Suplente de Rani Yahya, que foi submetido a uma micro-cirurgia em um dos joelhos, o faixa-preta de Jiu-Jitsu, em entrevista à TATAME, acredita que o fato de ter vencido sua última luta o deixará menos pressionado.
“Eu perdi na estreia porque lutei com o Donald Cerrone, que é um dos melhores do 70kg. Fiz três rounds, aceitei a luta com pouca antecedência, com uma coisa em cima da outra, mas não tem desculpa. Na minha segunda (contra Cody McKenzie), entrei com mais foco, treinei durante dois meses, fiz meu trabalho e ganhei. Nessa terceira, como em toda luta, tem pressão. Estou pronto para a guerra, não tem luta fácil. No UFC nunca vão te dar um oponente que você vai dizer que irá ganhar com certeza. Todo mundo é bom. Mas, para essa terceira luta, claro, estou mais confortável”.
Sem esconder a estratégia para o combate, Vagner, que é radicado nos Estados Unidos, onde treina na academia de Pablo Popovitch, dispara que irá para cima de Brookins.
“Vou para finalizar, sou do Jiu-Jitsu mesmo. Faço meu Jiu-Jitsu para o Vale-Tudo. Contra qualquer um, minha estratégia é sempre finalizar. É o jeito mais rápido de acabar uma luta, sem deixar na mão de ninguém. Vou partir para dentro dele”, declarou “Ceará”, que, na realidade, nasceu em Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro.
“Quando vim treinar nos Estados Unidos, o Popovitch disse que eu tinha a cabeça grande e me colocou o apelido de Ceará, que acabou pegando”.
Colaboração: Tatame
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