segunda-feira, 30 de maio de 2011

MALDONADO PARTE PARA A TROCAÇÃO NO UFC


O clássico “frio na barriga”, típico de uma estreia, faz parte do passado. Depois de vencer James McSweeney ao debutar no UFC, no fim do ano passado, Fabio Maldonado tirou das costas a obrigação de vencer, afinal, a primeira impressão é a que fica.

No próximo dia 4, o brasileiro enfrenta Kyle Kingsbury no TUF 13 Finale, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Em entrevista à TATAME, Maldonado acredita que o fato de já ter lutado no UFC vai ajudá-lo a ficar mais à vontade.

“Acho que vou mandar melhor dessa vez. Eu estava muito nervoso, com medo de perder, de não ter outra chance, mas isso já passou. Agora parece mais uma luta normal, como uma no começo da carreira, onde toda luta era importante. Lutarei melhor do que na anterior. Estou melhor física e tecnicamente”, disse o paulista, que tomou gosto pelo octógono. “Estou ansioso, quero que chegue logo. Queria muito que junho tivesse chegado faz tempo. Estou louco para lutar. Já esperei muito da outra luta, que foi em outubro, até agora”.

À espera do combate, o casca-grossa se viu diante de um obstáculo inesperado no início desta semana. Às voltas com uma virose de segunda para terça-feira, ele passou por maus momentos e chegou a ser hospitalizado.

“Fiquei meio ruim, a pressão caiu para nove por cinco e tive 39º graus de febre. Fiquei até internado para tomar soro na veia e Benzetacil. Fiquei meio ‘baleado’ e isso me atrapalhou. Comi muita comida salgada para levantar a pressão e meu peso subiu um pouco, mas em quatro ou cinco dias estarei com 98kg de novo. Ainda não estou 100%”, revelou.

Fabio Maldonado, segundo o próprio, se encontra na melhor fase da carreira. Com 11 vitórias seguidas, ele está confiante, mesmo sabendo que terá uma pedreira pela frente. O norte-americano Kyle Kingsbury não sabe o que é perder há três lutas e, na última vez em que esteve no octógono, nocauteou seu adversário em apenas 21 segundos.

“Ele é muito forte. Dá para ver nas lutas que usa muito a força física, o Wrestling... Não acredito que ele vai trocar comigo, mas parece que ele troca um pouquinho. Só vi duas lutas dele e vários treinos. Às vezes a gente pensa que o cara é de um jeito e vai de outro. Espero ir bem e nocautear. Ele é durão, o problema é esperar uma queda e do nada ele golpear. Não é fácil prever. Estou preparado para trocar, buscar meu jogo em pé mesmo”, disse Maldonado.

Colaboração: Tatame

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