Demitido do UFC no começo deste mês, Alexandre Cacareco vislumbrava uma chance de voltar a lutar em eventos nacionais, e citou o Jungle Fight, onde já lutou, como uma das possibilidades. Mas as portas do evento não estão tão abertas para o atleta.
Promotor da franquia, Wallid Ismail, em entrevista à TATAME, afirmou que não pensou sobre o assunto, mas fez questão de frisar que o objetivo do show é levar os guerreiros para o UFC e não cooptar quem está fazendo o caminho inverso.
"Sempre procuro levar os caras para que eles ganhem visibilidade e cheguem ao Ultimate. O Jungle é para abrir as portas dos atletas. Essa é a realidade. Ele (Cacareco) foi ao UFC e tinha que aproveitar a oportunidade. O Jungle é para levar os atletas ao UFC, para dar visibilidade e credibilidade. Vejo muitos eventos pegando atletas que saíram do Ultimate. Eu prefiro pegar os que estão naquela vontade de vencer”, disse, apontando este como o segredo do sucesso do evento.
“Por isso as lutas do Jungle são diferentes, só tem lutão, porque são os que querem vencer mesmo. É o nosso diferencial. Quem conhecia Lyoto Machida, até o José Aldo, (Renato) Babalu e Fabrício Werdum? Quero a nova geração. Pode haver casos excepcionais, mas o Jungle nasceu para a nova geração. Os caras que não tiveram sucesso no UFC e saíram não me interessam muito", afirmou Wallid, que, sem dar nome aos bois, disparou
"Fiquei muito decepcionado com alguns atletas que foram para o Ultimate e, depois que saíram do evento, não lutavam 10% do que lutavam antes de ir para lá".
Colaboração: Tatame
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