quinta-feira, 30 de junho de 2011

MINISTÉRIO PÚBLICO VAI INVESTIGAR VENDA DE INGRESSOS DO UFC NO BRASIL


O Ministério Público do Rio de Janeiro vai instaurar inquérito contra a organização do UFC Rio, apóis os ingressos vendidos pela internet terem se esgotados em apenas 1:14m.
A Promotora Cláudia Condack desconfia que o evento não disponibilizou a quantidade de ingressos prometida ao público.
O numero divulgado pela organização era de 16 mil entradas, contudo, o MP suspeita que a quantidade foi muito menor, por isso quer saber mais detalhes sobre os ingressos, quantos foram ofertados a patrocinadores, parceiros etc..


"Nos basiamos em problemas parecidos em outros evento do mesmo porte no Brasil, fizemos buscas na internet e encontramos varias agencias vendendo pacotes de viagens com os ingressos inclusos. Por isso queremos explicações e provas de que o consumidor não foi lesado e se todos os ingressos colocados a venda foram realmente comercializados" afirmou Claudia Condack.


No dia 17 de junho, as vendas começaram as 23:30m pelo site www.ingresso.com. Às 00h44min do dia 18 já não haviam mais nada. Houve inumeras reclamações de consumidores alegando que não conseguiram acessar o site.
Alem do que já havia apurado, a promotora juntou o fato de os admiradores do MMA se sentirem lesados para fazer solicitar um inquérito na Delegacia do Consumidor (Decon), na Gávea.


"A Promotora me ligou e estou apenas aguardando o ofício para formalizar o inquérito e pedir explicações a organização do evento" afirma o Delegado Mauricio Luciano.


"É revoltando, estamos a mais de uma década esperando o UFC voltar ao Brasil e fazem isso com os fãs, simplismente nem consegui entrar no site, ficamos a madrugada inteira tentando, nenhum dos meus amigos conseguiram, e agora o que mais estamos vendo são agencias vendendo pacotes com os ingressos a um preço absurdo" critica o consumidor Fabricio Moraes


O MP estipulou um prazo de 15 dias para a organização do UFC se pronunciar e apresentar todos os números pedidos, após o recebimento do ofício.
Segundo Claudia Condack, caso não aja resposta nesse periodo, pode ocorrer eventual busca e apreensão e medidas mais duras.


Colaboração: Jornal Extra

Nenhum comentário: