O fim de 2011 reservou surpresas para Luis Beição, mas nem todas foram boas. O atleta, que buscaria a primeira vitória no UFC diante de Matt Riddle, acabou recebendo no vestiário a notícia de que o oponente, doente, não poderia mais lutar.
“Fiz uma mega preparação para lutar, tudo da melhor qualidade, mas faltando cinco minutos para começar o evento, o Lorenzo (Fertitta) foi lá no vestiário e falou que o cara estava passando mal e não ia mais lutar”, lembra Beição, que recebeu o salário e prêmio pela vitória mesmo sem ter entrado na jaula.
Os planos, agora, são de descanso. Aproveitando uma semana de férias com a família em Búzios, Luis conta que recusou convites até para lutar no UFC Rio e no UFC on FOX 2.
“Eles falaram que me dariam uma luta o mais rápido possível, no Rio ou no evento da FOX, mas falei que queria descansar. Eu não teria como me preparar também da mesma forma para fevereiro, então estou pensando mesmo em lutar em março”, revela o ex-campeão do Shooto.
O adversário não importa, garante o atleta. “Eu luto com quem mandarem. Pode vir uma pedreira, só quero estar bem comigo mesmo... A partir de março, pode casar a luta”, avisa.
Matt Riddle, no entanto, não será seu adversário: ele substitui o lesionado Amir Sadollah no UFC 143, em fevereiro, contra Jorge Lopez.
A surpresa boa
Para “salvar” o fim de 2011, Beição recebeu dos treinadores André Pederneiras e Marcelino Freitas a faixa marrom de Jiu-Jitsu.
“Estou sempre treinando pano, já que a minha meta é me formar um faixa-preta. Perante todo o meu treino, o Dedé e o Marcelino me presentearam com a faixa... Acho que também foi um estímulo para a luta, já que eu estava treinando sempre de pano, e treinando muito bem”, diz.
Colaboração: Tatame
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